Transporte de minério e Buritirama são criticados em sessão

por André da Silva Figueiredo publicado 24/10/2019 14h55, última modificação 24/10/2019 15h40

Quem percorre diariamente a Rodovia Transamazônica, no trecho urbano de Marabá, já percebeu o grande aumento de caminhões oriundos do transporte de minério vindos da Estrada do Rio Preto. 

O vereador Miguel Gomes Filho, o Miguelito, criticou o grande fluxo dessas carretas na área urbana, que de acordo com ele rodam com a capacidade de carga acima do permitido, deteriorando as estradas e vias de Marabá. Ele ainda advertiu que a empresa Buritirama não deixa nada para Marabá e tem trazido grandes problemas para a região.  “O governador e o prefeito falaram que vão colocar balanças na estrada e reconheceram que com a quantidade de peso com que eles passam não existe estrada que aguente. Vou falar todo dia sobre essa situação. A Buritirama não deixa nada para Marabá”, vociferou.

Miguelito alertou que já existem trechos do asfalto na área urbana que estão muito deteriorados por conta disso.

O vereador Gilson Dias também criticou a situação. Ele afirmou que tanto a Estrada do Rio Preto quanto o perímetro urbano de Marabá, por onde passam os caminhões, sofrem muito desgastes e existem pontos estourados. “A Buritirama não deixa nada em Marabá. Não acredito na conversa mole dos representantes da empresa. A situação do asfalto próximo à Coca-Cola, onde o tráfego de caminhão é grande, está muito ruim”.

Alecio Stringari disse que os recursos do minério produzidos em Marabá devem servir para melhorar a vida dos cidadãos. “O minério é extraído e deve pelo menos se ter recurso para dar o mínimo de dignidade para a população, com melhorias para a população. É preciso deixar algum benefício para o município. Temos o manganês e o Salobo e não sabemos até quando irá durar essa extração”, alertou.