Vereadores intercedem sobre impasse na extração de areia em Marabá

por André da Silva Figueiredo publicado 09/09/2019 11h35, última modificação 09/09/2019 11h35

Os vereadores Márcio do São Félix, Ilker Moraes e Frank Varão, presidente da Comissão de Trabalho, Indústria e Comércio estiveram reunidos com um grupo de extratores de areia e seixo, na tarde desta última sexta-feira, na Câmara Municipal der Marabá, para debater sobre a situação da extração de areia nos rios Itacaiunas e Tocantins.

Quem esteve presente também foi o secretário de Meio Ambiente de Marabá, Rubens Sampaio, que explicou que está embargada a estocagem de sedimentos e o porto das embarcações. Ele ainda disse que foi deliberado um tempo 90 dias, pelo Ministério Público Estadual (MPE) para a adequação dos extratores e emissão de nova licença.
Rubinho, como é o conhecido o secretário, salientou que a questão das licenças de estocagem de sedimentos e do porto são de responsabilidade da Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade). Para ele, é preciso que haja uma grande reunião com os interessados, vereadores, MP e órgãos competentes para resolver a questão.
Os extratores solicitaram mais tempo para que pudessem alcançar a legalização e cumprir o que foi solicitado pelo MPE. Eles ainda colocaram que essas licenças antes eram concedidas pelo próprio município, e os ajustes que estão sendo propostos necessitam de tempo para normalização.
O vereador Frank Varão ressaltou que o poder público não pode, simplesmente, parar o serviço e deixar as empresas fecharem. Na visão dele, também é necessário que seja realizada uma reunião com a participação das secretarias de Meio Ambiente do Estado e Município, junto com o MPE, vereadores e representantes dos “areeiros”.
Os vereadores Ilker Moraes e Márcio do São Félix também concordaram com o que foi sugerido por Frank e Rubinho. Ilker, inclusive, ressaltou que, através do diálogo, as questões avançam e que é necessário que esse caso seja resolvido.
Márcio expôs que pelo que tem visto, existe uma pré-disposição do Executivo para equacionar a situação. “É fato que é necessário maior prazo para os extratores se legalizarem, tanto para novas áreas dos portos quanto para novo local de estocagem”.
Por fim, ficou definido que uma nova reunião será marcada na sede do Ministério Público Estadual com os interessados para discutir uma solução para a questão.