Câmara vai abrir espaço para Unifesspa apresentar seus dilemas

por claudinho publicado 06/09/2017 12h02, última modificação 06/09/2017 12h02
Curso de medicina e fortalecimento das instituição são algumas das pautas a serem abordadas


Na sessão do dia 20 deste mês, a Câmara Municipal de Marabá vai abrir espaço na tribuna para que o reitor da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará) Maurilio Monteiro e sua equipe técnica apresentem dados que mostrem a crítica situação da instituição de ensino, que passa por grande dilema com a redução de investimentos por parte do governo federal.
A vereadora Irismar Melo informou aos colegas que ela, Marcelo Alves, Cristina Mutran e Ilker Moraes estiveram reunidos com o reitor na última semana. “Fomos pedir para manter firme o propósito para implantar o curso de medicina em Marabá, mas saímos de lá compadecidos com a situação da universidade, que perdeu recursos de investimento e manutenção”, lamentou a vereadora.
Ela lamentou que o atual governo, com o presidente Michel Temer, contingenciou investimentos e vem sofrendo com medidas impopulares. “Com isso, o custeio da Unifesspa foi reduzido em 50% e o curso de medicina foi prejudicado”, falou a vereadora.
A participação dos representantes da universidade na Câmara visa, segundo Irismar, escancarar os problemas crônicos de manutenção e investimentos nos três campi da universidade em Marabá e nos demais, espalhados por várias cidades da região. “A comunidade acadêmica vem mostrar o que está acontecendo com essa universidade, que é fomentadora do conhecimento na região. Precisamos abraçar a Unifesspa para que ela funcione de forma plena, e ainda cobrar ação mais enérgica de nossos representantes em Brasília”, disse.
Irismar mostrou dados que revelam que apenas 30% dos alunos do ensino médio no Norte que chegam à universidade, uma triste realidade. “Estamos lidando com governo de extrema direita e precisamos fazer pressão para essa realidade mudar”, finalizou.

A vereadora Cristina Mutran disse ser de suma importância que haja o engajamento da Câmara e dos agentes políticos da região e do Estado na manutenção da luta pela implantação do curso de medicina em Marabá e o fortalecimento da Unifesspa.