Acadêmicos do “Plantão do Amor” apresentam projeto na sessão da Câmara
Na abertura da sessão ordinária desta quarta-feira, dia 11 de outubro, acadêmicos da Facimpa (Faculdade de Ciências Médicas do Pará), com sede em Marabá, estiveram na sessão e dois representantes usaram a tribuna do Parlamento para falar sobre o projeto “Plantão do Amor”, que vem sendo executado nos hospitais da cidade.
Representando os estudantes, a jovem Karine Zucatelli Bastos, da Facimpa, falou sobre a criação do referido projeto e também como ele tem feito a diferença na recuperação de pacientes de hospitais em Marabá.
Acadêmica de medicina do 4º período, Karine lembrou que o ambiente hospitalar é vulnerável e que a Palhaçoterapia contribui na recuperação dos pacientes internados em hospitais. Ela revelou que fez curso nesta área na cidade de Imperatriz-MA e tem contribuído com a criação do mesmo trabalho em Marabá. “Esse serviço reconstrói o ambiente hospitalar. Estamos aqui com o grupo Plantão do Amor, que há cerca de um ano está em formação. Há estudos que mostram que ele tem efeitos positivos na recuperação dos pacientes”, sustentou.
Karine destacou que o “Plantão do Amor” não é remunerado e o grupo de estudantes que se veste de palhaço está indo a vários espaços de saúde levando alegria e amor aos pacientes.
“Tivemos, nesta terça-feira, 10, a primeira oportunidade de atuar no Hospital Regional Público do Sudeste. Foi uma experiência maravilhosa. Pacientes ficaram surpresos e perguntaram quando a gente voltará àquela casa de saúde”, contou Karine.
O médico Leonardo Magalhães, diretor do curso de medicina da Facimpa, disse que o Plantão do Amor leva cuidado humanizado aos pacientes. “Ele precisa existir para que os pacientes tenham acalanto. Tenho dito aos alunos que não adianta dominar todas as técnicas, se não conseguem tocar o outro com sua humanidade”.
Segundo o médico, são mais de 700 alunos matriculados na Facimpa, atualmente, e a estrutura em Marabá oferece qualidade na formação, com laboratórios com mais de 1000 atendimentos mensais gratuitos à comunidade em 12 especialidades.
O vereador Márcio do São Félix reconheceu a importância da Facimpa em Marabá, e avalia que há um legado na área de saúde que a faculdade acaba criando na região, ajudando a manter jovens na cidade para estudar.
Márcio elogiou a faculdade por oferecer serviço de saúde gratuito para a comunidade marabaense, com várias especialidades.
Revelou que fez trabalho durante seis anos com risoterapia, tendo ajudado a recuperar pacientes internados em hospitais. “Tivemos várias experiências exitosas e ajudamos muitos pacientes na recuperação. Era um trabalho espiritual, mas muito bom para nós também. Esse trabalho de vocês não tem nas prateleiras das farmácias para vender”, comparou.
A vereadora Elza Miranda disse que conhece bem a atuação da Facimpa porque tem filha e netos na referida faculdade. “A Facimpa fortalece a área de saúde em nosso município e em breve teremos vários profissionais qualificados para atuar em Marabá e região”, prevê.
O vereador Ilker Moraes contou que visitou o prédio da Facimpa e ficou impressionado com a estrutura da faculdade, com laboratórios qualificados. “Esse serviço da Palhaçoterapia é muito bem-vindo, porque ajuda na recuperação de pacientes internados nas casas de saúde”, destacou Moras.
O vereador Fernando Henrique elogiou a exposição do projeto Palhaçoteria, que ele conheceu antecipadamente e que tem tudo para ser sucesso nos hospitais de Marabá.
FH disse que houve também visita ano Hospital Municipal, da qual ele participou recentemente. “Parabenizo a todos os estudantes de medicina e proponho uma Moção de Aplauso deste Poder Legislativo aos membros do projeto Plantão da Alegria”.
Por fim, o vereador Fernando Henrique alertou que a saúde mental, às vezes, é mais preocupante que um problema de saúde física. Com isso, a Palhaçoterapia ajuda muitas pessoas no restabelecimento. “A Facimpa está formando médicos com excelente qualidade profissional. Essa casa tem uma grande sensibilidade na área da saúde e certamente vamos dar apoio a esta causa”, concluiu.
O vereador Miguel Gomes Filho, o Miguelito, considera o projeto importante, inclusive sem a participação do poder público. “Quando alguém faz crítica aos agentes de saúde, acho muito injusto. Os médicos são preparados para salvar vidas. Por que, às vezes, os senhores são criticados? Há sempre bons profissionais trabalhando. Vocês estão colocando uma pitada de amor no trabalho que estão realizando nos hospitais”, avalia Miguelito.