Audiência pública com a Vivo é adiada para o dia 12 de março

por claudio — publicado 25/02/2014 16h09, última modificação 14/04/2016 09h05
Pedido para adiamento partiu da própria operadora, que enviou documento à Câmara

 

Agendada para esta quarta-feira, dia 26, a audiência pública com a empresa de telefonia móvel Vivo, foi adiada para o dia 12 de março, por solicitação da diretoria da própria Vivo na região. A audiência foi solicitada à Casa de Leis pela vereadora Antônia Carvalho Araújo, a Toinha do PT, que lamentou o pedido de adiamento da empresa.

“Já imaginava essa possibilidade para ganhar tempo. Falam que precisam de tempo para provar que estão corretos, porém continuam com o sinal ruim, preços abusivos e mau funcionamento. Não respeitam o Procom, a Prefeitura Municipal e os demais poderes constituídos”, disse Toinha.

a vereadora Antônia de Araújo Albuquerque, a Toinha do PT, revelou que recebeu inúmeras denúncias no período de recesso do Legislativo em relação aos maus serviços prestados pela empresa de telefonia Vivo em Marabá. Segundo ela, muitas pessoas a procuraram se queixando dos problemas de sinal. “As reclamações chegam todos os dias em meu gabinete. Às vezes, as pessoas me abordam em local público para se queixar”.

Toinha ingressou com Requerimento solicitando à Mesa Diretora da Câmara uma audiência pública para que a comunidade e a direção da empresa de telefonia discutam os problemas existentes e apontem a solução para a melhoria do serviço público. Na ocasião, de acordo com a parlamentar, serão debatidos temas como o mau atendimento prestado pela telefônica e os preços exorbitantes praticados por ela, além de outras demandas da sociedade.

Toinha pediu ainda que para o evento sejam convidados o Ministério Público Estadual, representantes da empresa, Prefeitura, associações de bairros, sindicatos e a sociedade civil organizada. “Temos de ter uma saída para essa situação e dar uma resposta à comunidade”, destacou a petista.

A vereadora lembrou que em alguns municípios do país, a Vivo chegou a ser proibida de vender novos chips até que melhorasse a qualidade do sinal. “Deveríamos adotar o mesmo procedimento em Marabá para que a direção dessa empresa entenda que os usuários deste município merecem um tratamento digno porque pagam pelo serviço”, avaliou.

O vereador Leodato da Conceição Marques fez manifestação sobre a necessidade de ampliar as discussões e dar uma resposta para as comunidades que vivem na zona rural, que vivem sem sinal de telefone. “Para manter o homem no campo não se pode dar apenas terra. Tem que ter outros investimentos, inclusive na comunicação”, disse Leodato.