Câmara realiza sessão para discutir o Outubro Rosa
Na manhã desta segunda-feira, 30, o Projeto Câmara Mirim realizou uma sessão especial pelo Outubro Rosa, com participação de vereadores mirins, com pautas relativas à saúde do município.
A Comissão Mirim de Saúde, presidente por Amanda Araújo, apresentou um relatório aos vereadores adultos, mostrando como está o acometimento de câncer em mulheres e a atuação do SUS na condução ao tratamento às pacientes em Marabá.
O relatório apontou várias deficiências no setor de saúde em Marabá, inclusive ausência de uma casa de apoio em Belém para receber e dar suporte aos doentes deste município. Entre as oito sugestões para melhoria no atendimento às mulheres, a comissão pediu que o município contrate mais médicos ginecologistas para trabalharem no CRISMU e estes realizarem o exame preventivo.
Ao usar a tribuna, o vereador mirim Gabriel Kenedy pediu macas para doentes no Hospital Municipal de Marabá. Segundo ele, pacientes reclamam por falta de medicamentos e pediu maior cuidado com a atenção aos doentes que chegam aos hospitais.
O vereador Nonato Dourado elogiou o projeto Câmara Mirim e a preocupação com as demandas de saúde da mulher e o empenho das os vereadores mirins em estudar o assunto e discutir em plenário.
A vereadora Priscila Veloso revelou-se amante do projeto Câmara Mirim e disse que queria mais tempo para acompanhar de perto as ações que são desenvolvidas. “Não temos tantas mulheres eleitas, mas na Câmara Mirim as coisas são equilibradas. Em geral, nós, vereadores adultos, apresentamos a necessidade da comunidade e pedimos para que a prefeitura resolva”.
O presidente da Câmara, Pedro Corrêa, analisou que discutir ações do Outubro Rosa é valioso e o envolvimento das crianças pelo Projeto Câmara Mirim fortalece mais ainda essa luta. Ele parabenizou a todos pela desenvoltura e sugeriu que eles se comprometam com o futuro da cidade, participando das discussões políticas.
Sobre a necessidade de um centro oncológico em Marabá, Pedrinho explicou que vem discutindo esse assunto desde que era secretário municipal de saúde e naquela época questionou por que o Estado não implantaria o serviço oncológico no Hospital Regional. “Marabá precisa com urgência desse serviço e vamos continuar lutando por ele”.
Ele também reconheceu a necessidade de implantação de uma casa de apoio na capital para que pessoas que vão fazer tratamento de saúde em Belém tenham local para ficar.
Sobre as demandas do HMI, lembrou que foi ele quem implantou aquela casa de saúde na última gestão do prefeito Tião Miranda, mas a verba era pouca e só dava para implantar a ala materna. “O governo do Estado precisa ajudar para colocar uma ala pediátrica. Eu acredito que, se o Materno Infantil for estadualizado, aquela maternidade será melhor ainda, uma vez que ela já atende parturientes de vários municípios desta região”, observou.