Câmara rejeita pedido de cassação do prefeito João Salame e do vice Luiz Carlos

por hugokol — publicado 01/11/2016 12h09, última modificação 01/11/2016 12h09
Representação foi apresentada por filha do vereador Edivaldo Santos, e rejeitada por 11 votos a 7

A jovem Emillainy Ckathrine Macena Santos ingressou na última semana com uma representação com pedido de cassação do mandato do prefeito João Salame e de seu vice Luiz Carlos Pies.

Lida na sessão desta terça-feira, 1º de novembro, a denúncia foi colocada em apreciação do Plenário para votar pelo recebimento ou não. Havia 19 dos 21 vereadores na Casa. Ao todo, 11 vereadores foram contra o recebimento da denúncia, sete foram favoráveis e um absteve-se de votar. Outro pedido de cassação foi dado entrada na Câmara na última semana, por duas professoras, mas só será levado a Plenário na sessão da próxima terça-feira, dia 8.

Emillainy Santos apresentou pedido de cassação alegando que João Salame Neto e o vice-prefeito Luiz Carlos Pies praticaram infração político-administrativa.

Segundo ela, é fato público e notório em Marabá, noticiado pelos meios de comunicação, que seu vice-prefeito apresentou indícios de desalinhamento da execução financeira em relação à execução física de várias obras de construção de escolas, pois, segundo Luiz Carlos, tudo indica que a Secretária Municipal de Educação (SEMED) pagou muito mais dinheiro para as empresas construtoras do que efetivamente elas construíram até o momento do pagamento.

Na ausência do cargo do Prefeito João Salame por decisão Judicial, após o dia 04 de Maio de 2016, o Vice Prefeito Luiz Carlos Pies assumiu a prefeitura, ocupando o cargo de prefeito num período de 80 dias, sendo que o mesmo deu continuidade às ações da gestão municipal. “Prova disso, foram os constantes atrasos nos salários dos servidores municipais, o atraso do vale alimentação e vale transporte dos servidores da rede municipal, a contratação de pessoal e o inchaço da folha de pagamento do município além do repasse do duodécimo da CMM. A falta de compromisso, de zelo com a res pública, de responsabilidade para com o povo, que o ora representado vem praticando como marca da desastrada administração”, alegou ela.