Câmara reúne entidades para discutir emprego para jovens em Marabá
Na última segunda-feira, 26 de novembro, a Comissão de Direito da Infância e da Juventude da Câmara Municipal de Marabá recebeu representantes de diversas entidades, como Sest Senat, Sine, Obra Kolping e CIEE para tratar da capacitação e empregabilidade dos jovens no mercado de trabalho em Marabá. A reunião também contou com a presença dos vereadores mirins, do programa Câmara Mirim, desenvolvido pela Escola do Legislativo de Marabá. Estiveram presentes os vereadores Priscila Veloso, Nonato Dourado e Mariozan Quintão.
A vereadora Priscila Veloso, secretária da Comissão, enfatizou que a reunião foi uma proposta da Comissão em conjunto com a Escola do Legislativo e tem como objetivo levantar a necessidade de inserção dos jovens no mercado de trabalho, tanto na questão do menor aprendiz quanto do primeiro emprego. “Esse debate é importante para que os vereadores tenham o conhecimento para entender como funciona a questão da empregabilidade dos jovens, para fortalecermos essa política da juventude”.
Gabriela Silva, diretora da Escola do Legislativo, disse que trabalha com capacitação dos jovens no programa Câmara Mirim, em diversas formas, com atuação na comunidade e nas escolas. “Em nosso dia a dia percebemos dificuldades na inclusão dos jovens no mercado de trabalho”, disse Gabriela.
Com a palavra franqueada para as entidades, Loyane Cavalcante, coordenadora do Sine em Marabá, pontou as ações e o papel do Sine, que é um órgão que tem como objetivo realizar a intermediação de mão de obra através de suas agências, além de apoiar o Programa de Geração de Emprego, Trabalho e Renda.
Andréia Rodrigues, coordenadora da Obra Kolping, explicou a instituição ajuda na formação de jovens com o mínimo de 14 anos de idade, e é uma associação católica que desenvolve um trabalha sem fins lucrativos, com a missão de transformar a realidade da comunidade, com cursos de qualificação e capacitação profissional. “Temos o objetivo de encaminhar o jovem ao mercado de trabalho para prestar serviço às empresas, como um funcionário do novo mercado de trabalho, com formação técnico-profissional de adolescentes e jovens, por meio de atividade teórica e práticas e que são organizadas em tarefas de complexidade progressiva, e tudo ocorre através de um contrato de aprendizagem. Temos 47 parceiros, com 110 jovens aprendizes em 2018”, relatou.
Fabrício Pereira, do CIEE (Centro de Integração Empresa e Escola) frisou que a prioridade da instituição são jovens de 14 aos 17 anos. “As empresas têm a obrigatoriedade de contratar pelo menos 5% do seu quadro de funcionário vindo do jovem aprendiz. Precisamos encontrar uma forma de sensibilizar as empresas a contratarem esses jovens para aumentarmos o quantitativo de jovens empregados na nossa região”, disse Fabrício, revelando que, atualmente, eles atendem mais de 700 estagiários e 300 jovens aprendizes.
Todos os vereadores mirins presentes deram extrema relevância à reunião e destacaram a importância das empresas contratarem jovens aprendizes.
O vereador Nonato Dourado reconheceu que os jovens são o futuro do País e que é preciso ter esse tipo lutar inseri-los mercado de trabalho. “É lei contratar o jovem aprendiz, e deve ser cumprida. Vamos propor a criação do Jovem Aprendiz aqui na Câmara, através de nossa comissão”, finalizou o vereador.
Outras reuniões serão marcadas para o aprofundamento do debate, buscando a realização de ações conjuntas entre os envolvidos para melhorar a inclusão do jovem ao mercado de trabalho em Marabá.