Câmara sedia audiência pública do Plano de Habitação de Interesse Social
O Plenário da Câmara Municipal de Marabá foi palco de uma audiência pública na manhã desta segunda-feira, 9, para discutir o PLHIS (Plano Local de Habitação de Interesse Social de Marabá), promovido pela SDU (Superintendência de Desenvolvimento Urbano) de Marabá.
O 2º vice-presidente da Câmara, vereador Coronel Antônio Araújo, representou a Mesa Diretora da CMM e disse que o plano veio em um momento oportuno, porque há um grande problema no município em relação à habitação e é preciso solucionar gargalos porque continuam ocorrendo ocupações de áreas urbanas.
Urubatan Sompré, diretor-técnico de habitação da SDU, informou que o Plano de Habitação Municipal foi elaborado pela própria equipe da Superintendência de Desenvolvimento Urbano após a realização de várias reuniões nos bairros com os moradores. “Ele será utilizado pela prefeitura como mecanismo para fomentar moradia digna para a população”, garantiu.
O vereador Ilker Morais também destacou que o déficit habitacional de Marabá ainda é grande, apesar de o governo federal ter atuado com o programa Minha Casa Minha Vida, mas que na avaliação dele precisa chegar também às comunidades carentes na zona rural do município.
Gilson Dias, superintendente da SDU, advertiu os presentes sobre a necessidade de debater permanentemente sobre a politica habitacional em Marabá. Ele informou que através do Ministério das Cidades, o município terá oportunidade de trazer mais moradias dignas para as pessoas que residem nas áreas mais fragilizadas da periferia.
Bastante prática, a vereadora Irmã Nazaré disse que a Prefeitura tem a obrigação de fazer com que o projeto de mais casas populares saia do papel e se torne uma realidade para as pessoas, porque “o povo está cansado de sonhos”, disse.
O prefeito João Salame Neto reconheceu que a audiência tem muita importância e disse que o modelo de governo que ele adotou está focado no planejamento e a participação da sociedade para conseguir recursos para avançar nas políticas públicas. “O gestor tem de estar permanentemente ocupado, em economizar e arrumar recursos para aplicar. Nosso recurso próprio não dá para avançar nos segmentos sociais, por isso buscamos parcerias com projetos e planos junto ao governo federal”.