Câmara vai chamar gerente da Cosanpa para explicar falta de água na cidade
A Câmara Municipal de Marabá vai enviar ainda esta semana um ofício convidando o gerente local da Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará) para dar explicações sobre a falta de água que ocorreu na cidade na última semana, e como está se preparando para que esse tipo de problema não volte a ocorrer.
O assunto foi trazido ao debate na Câmara pelo vereador Ilker Moraes, o qual lamentou a paralisação no fornecimento de água na cidade e lembrou que concessão à Cosanpa está vencida. Ele pediu para que a gestão atual faça estudo para mostrar que modelo de serviço de água e esgoto quer oferecer para o consumidor marabaense.
Moraes disse que ficou sabendo que o município estaria negociando as condicionantes para renovar o contrato de concessão com a Cosanpa, mas sugere que a Câmara precisa participar das negociações para apresentar propostas que contemplem melhor a comunidade.
A vereadora Priscila Veloso concordou com o colega Ilker Moraes e disse que esta semana procurou o gerente regional da Cosanpa, Paulo Barbosa, e diante das explicações dele, entendeu que o que faltou foi planejamento por parte da concessionária do serviço de saneamento básico em marabá. Ela explicou que há quatro bombas que operam na captação de água do Rio Tocantins e duas delas apresentaram antecipadamente sinais de que iriam parar, mas nenhuma solução foi tomada antecipadamente pela direção geral da Cosanpa, em Belém. “Depois, tiveram de trazer uma equipe de Belém às pressas e uma bomba não teve conserto aqui e foi levada para Belém. Outra delas está meia boca”, revelou.
Por sua vez, o presidente da Câmara, Pedro Correa, reconheceu que a falta de água prejudicou muitas famílias na última semana e informou aos colegas que a Mesa Diretora vai convidar o gerente da Cosanpa para discutir o investimento que está sendo feito e apresentar os problemas existentes em relação ao abastecimento de água de Marabá. Também deverá cobrar informações sobre os motivos do atraso no funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto do Bairro Amapá, que consumiu mais de R$ 100 milhões de recursos públicos e está há mais de dois anos parada.