Comissão da Câmara vai intermediar diálogo entre Guarda Municipal e o Executivo

Propostas devem ser apresentadas ao prefeito interino em reunião na próxima sexta-feira, 5 de agosto

A Câmara Municipal de Marabá vai intermediar um diálogo entre guardas municipais e o prefeito Luiz Carlos Pies. A decisão foi tomada durante reunião com os servidores públicos logo após a sessão ordinária desta terça-feira, 2 de agosto, na Sala de Comissões da Câmara Municipal.

Conduzida pelo presidente da Casa, Miguel Gomes Filho, o Miguelito, a reunião foi marcada por apresentação das demandas dos guardas, feitas pelo agente Farias, presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Marabá e inspetora Andreia, comandante da Guarda Municipal.

Eles explicaram a necessidade urgente de adequar a lei municipal à recente lei federal da Guarda Municipal, que agora tem poder de polícia, devendo ser uniformizada e armada, além de criar um Grupamento Ambiental, garantindo a progressão de carreira em todos os níveis.

A inspetora Andreia também pediu que os vereadores cobrem do Executivo um local adequado para abrigar a Guarda Municipal, que está há vários meses instalado provisoriamente em salas do Ginásio Olímpico da Folha 16.

Andreia lembrou que já houve reuniões anteriores para discutir essas demandas, mas não houve evolução. “Esperaram muito, mas parece que o processo não anda. Nem a comissão que tentamos montar para adequar a lei que já existe e ainda o Estatuto, não conseguiu nada. Não há portaria para que essa comissão tenha legalidade para apresentar propostas à Câmara”, lamentou.

Ao final, o presidente Miguelito sugeriu, e todos aceitaram, para formação de uma comissão envolvendo o comando da Guarda Municipal, o sindicato da categoria e membros da Comissão de Segurança da Câmara vão se reunir a partir desta quarta-feira, 3, para criar uma pauta que será apresentada ao prefeito em exercício na próxima sexta-feira, 5, durante reunião que já está agendada.  “Queremos chegar a 2017 com conquistas Precisamos fazer com que o prefeito garanta os benefícios que estão na lei. Conseguir local digno para base é condição primária para execução de um bom trabalho”, disse Andreia.