Educadores, em greve, pedem intermediação dos vereadores
O Plenário da Câmara Municipal de Marabá esteve lotado por professores na manhã desta quarta-feira, dia 23 de agosto. Com cartazes com textos como: “Estamos em greve”, os servidores pediam apoio dos vereadores para avançar em pautas com o Poder Executivo.
O vereador Ilker Moraes disse que tem acompanhado a greve, mas que não nota o diálogo avançando. “De fato o Governo Municipal sempre usou o argumento que não tem recurso. Agora é dizendo que a Cfem (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) e outras receitas estão caindo. Mas, acredito que os números não são esses. A gente entende que a gestão precisa abrir os números da educação de Marabá. Não consigo entender como Palestina do Pará paga o piso e Marabá não consegue. Os recursos são proporcionais. Precisamos que o governo municipal abandone a intenção de não ouvir os educadores. O argumento de que não tem dinheiro tem que ser comprovado. Quando se apresentam os números na prestação de contas o saldo sempre é positivo. Se nós tivermos servidor desvalorizado, não teremos serviço público de qualidade. Precisamos ter os servidores das escolas motivados”, destacou.
O vereador Marcelo Alves lembrou que o Governo Federal liberou o valor de R$ 160 milhões dos precatórios, e para ele é preciso que os parlamentares reforcem o pedido dos professores para a Justiça Federal, para a liberação do recurso. “Na prestação de contas a arrecadação está subindo. Nós tivemos aumento de 38% na arrecadação em Marabá. Temos de dar uma priorizada, e os servidores há anos não são reconhecidos. Temos de cobrar e vamos fazer isso pela reivindicação justa dos servidores de Marabá”.