Essa Vivo é Vivaldina, compara Miguelito
Durante a audiência pública com a diretoria da Vivo, nesta terça-feira, o vereador Miguel Gomes Filho, o Miguelito, disse que havia um sentimento de frustração com as poucas informações que a empresa repassou durante a reunião com a comunidade.
“Todos estão aqui para resolver o problema existente. Mas acho que a empresa não está interessada em solucioná-los. Sou o primeiro usuário da operadora Vivo em Marabá e até hoje tenho o mesmo número. Está todo mundo reclamando do mau serviço que se presta a nossa população. Vocês são vivaldinos: vendem o que não têm para oferecer”, comparou Miguelito, em tom de ironia.
Para quem não sabe, “vivaldino” é uma expressão antiga que representa o sujeito malandro, oportunista, metido a esperto que procura levar vantagem em tudo.
O vereador João Hiran se disse um viciado com a operadora Vivo, assim como a maioria dos seus contatos telefônicos, e pediu que se respeite o direito dos consumidores. “Estou pedindo socorro. Pedi para meus contatos mudarem de operadora, mas ninguém quer. É uma droga essa Vivo, viciou todo mundo. Valorizem o mercado que vocês têm na região”, disse.
A vereadora Júlia Rosa disse que havia uma expectativa muito grande de se debater a melhoria da telefonia celular fornecida através da Vivo. Para ela, é inadmissível que haja várias ações do Procon, MPE e os vereadores reclamem o tempo todo na tribuna, cobrem melhoria e estejam assistindo ao longo do tempo um serviço de péssima qualidade. “Essa Vivo é a operadora mais cara entre as existentes”, lamentou.
Na avaliação de Júlia, a Vivo não apresentou plano de melhoria nem de expansão de rede. “Não queremos usar essa tribuna para um debate infrutífero em que os representantes da população estejam de um lado e empresa do outro sem que tenhamos um diálogo que aponte melhorias”.