Gerson do Badeco reassume cargo de vereador na Câmara
Parentes e amigos de Gerson dos Santos do Rosário Varela, o Gerson do Badeco, participaram na manhã desta quarta-feira,14, da cerimônia de posse dele no cargo de vereador. Depois de ser reeleito em outubro de 2012, ele assumiu a função em janeiro de 2013 e no final daquele ano foi afastado do cargo por determinação do juiz eleitoral César Dias de França Lins, da 23ª Zona Eleitoral de Marabá.
A secretária da Mesa Diretora, vereadora Irismar Araújo, leu o Termo de Posse e a presidente Júlia Rosa reempossou Gerson do Badeco ao cargo depois que ele fez juramento, garantindo trabalhar em favor da comunidade local.
“Superior”, como Gerson chama amigos e correligionários e também gosta de ser chamado, voltou ao cargo após decisão do Pleno do TRE-PA por 3 votos a 1. O vereador do PHS reassumiu a função no lugar do vereador Ilker Moraes, que é o primeiro suplente do cargo no partido.
Antes de usar da tribuna, ele levantou as mãos para os céus por cerca de um minuto e declarou: “Deus é Superior”.
Em seu discurso, Gerson do Badeco pediu quatro minutos da atenção dos vereadores e chamou seu pai Paulo Sérgio Varela e sua esposa Nágila Varela, que falaram da luta dele, Gerson, para voltar à CMM, e da “injustiça” que acreditam ter sido cometida.
O patriarca dos Varela falou do trabalho social que sua família realiza no bairro Santa Rosa, na Marabá Pioneira, o qual se expandiu para outros locais da cidade. “Muita gente não sabe da gratidão que tenho pelo povo de Marabá, e me dediquei sempre à comunidade menos favorecida. Meu filho ficou afastado por quase 8 meses do cargo, e continuamos a atuar nas bases. Ser pobre é uma honra, mas a maior honra que sempre pedi que eles tivessem é ser honesto”, disse Paulo Sérgio.
Gerson enalteceu seu pai, o apoio que recebeu dos demais parentes e amigos durante o período de luta judicial. Ele disse que a primeira batalha foi da eleição, depois da acusação de conduta vedada e abuso de poder político. “Todas as justiças humanas falham, mas Deus não falha. O TRE confirmou o equívoco judicial e fez a mais cristalina justiça. Os que achavam que eu não voltaria, se enganaram. Fui julgado e inocentado. Os juízes disseram que jamais eu deveria ter sido afastado. Venci no TRE sem calúnia e difamação e retorno à Câmara Municipal muito feliz”.
Badeco disse que chegou a passar por problemas de saúde em oito meses de afastamento da Câmara. “Apesar disso, meu compromisso para com a comunidade sempre prevaleceu. Vou trabalhar para melhoria das políticas públicas em favor dos mais necessitados”.