Mobilidade urbana e vale-transporte são debatidos na Câmara

por André da Silva Figueiredo publicado 14/04/2021 11h05, última modificação 14/04/2021 11h21

O transporte público de Marabá foi debatido durante a sessão remota ocorrida na terça-feira, 13 de abril. Primeiro a tocar no tema, o vereador Ronaldo da 33 solicitou a inclusão de trajeto na rota de transporte coletivo para o Centro Universitário Pitágoras de Marabá, na Nova Marabá.
Diante da fala do vereador, outros parlamentares também questionaram alguns pontos relativos ao transporte público de Marabá. Principalmente, ao que se refere à mudança no vale transporte do servidor municipal.
A vereadora Vanda Américo colocou que é preciso discutir a mobilidade urbana, principalmente sobre linhas para a Unifesspa e a Universidade Pitágoras, assim como para os loteamentos e residenciais, que estão se desenvolvendo muito e as pessoas precisam de transporte de qualidade e acessível. “Os alunos reclamam muito, o preço de uber fica caro para ir e voltar todo dia. Já entrei com requerimento pedindo para a Unifesspa e IFPA. Temos que sentar com o Conselho de Transporte e Secretaria de Planejamento para discutir a questão da mobilidade urbana e dar condições de transporte a essas pessoas”, enfatizou a parlamentar.
O vereador Márcio do São Félix destacou que hoje Marabá trabalha com déficit enorme no transporte público, que não atende as expectativas e necessidades existentes, e que vem sendo bastante discutida a proposta que está em andamento para licitação, para transformar o recurso de transporte do servidor público em cartão para usar o ônibus. “Não podemos concordar com a obrigatoriedade de o servidor entrar no transporte público que não funciona. Principalmente nestes tempos de distanciamento social e vemos uma questão que provoca aglomeração de pessoas dentro de um sistema falido”, desabafou.
Ilker Moraes se posicionou contrário à ação do governo municipal de repassar o valor do vale transporte à empresa de ônibus que, na visão dele, não dá conta de prestar o serviço no município. “Sabemos que essa empresa que está aí não presta um serviço de qualidade. Mais uma vez o governo municipal vem atacar os servidores públicos dessa cidade, diminuindo os seus vencimentos. Essa perseguição tem quase cinco anos, já foi com a saúde, educação e agora é um ataque geral. Isso vai diminuir em quase 300 reais os vencimentos dos servidores. Fica nossa indignação a mais uma aberração desse governo”.