Pastor Eloi pede audiência pública para discutir combate às drogas
Foi votado, em plenário, na sessão desta quarta-feira, 5, em sessão, na Câmara Municipal de Marabá, um Requerimento de autoria do vereador Eloi Silva Ribeiro, o Pastor Eloi (PRB), que solicita junto à Mesa de Diretora da Casa, que seja convocada uma audiência pública para se discutir políticas públicas de combate às drogas em Marabá.
No teor do Requerimento, Pastor Eloi justifica seu pedido informando que o índice de vulnerabilidade juvenil à violência divulgado esta semana em um estudo realizado pelo Ministério da Justiça e Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que Marabá é a segunda cidade mais violenta para a juventude do Brasil, perdendo apenas para Eunápolis (BA). “Marabá lidera a lista das dez cidades paraenses acima de 100 mil habitantes mencionadas no relatório”, advertiu o vereador.
De acordo com ele, o índice levou em consideração as taxas de violência a que os jovens de 12 a 29 anos estão expostos, como homicídios, mortalidade no trânsito, pobreza, desigualdade socioeconômica, frequências dos jovens nas escolas e o acesso ao mercado de trabalho. O relatório foi realizado com base no Censo Demográfico de 2010 do IBGE.
O relatório levantou que uma parte significativa desses adolescentes apresenta alguma condição de vulnerabilidade, seja em função de problemas econômicos ou educacionais, de gravidez na adolescência, das drogas ou da violência. As drogas, por sua vez, têm sido um dos temas mais destacados nas décadas recentes ao se falar em adolescentes.
Diferentes estudos têm mostrado que esse grupo etário é marcado por variadas manifestações de violência, afetando direta e indiretamente sua saúde física, mental e emocional. “Considerando a necessidade de procurarmos desenvolver políticas públicas para combater o uso das drogas, solicito a realização dessa audiência”, disse o pastor, sugerindo ainda que o documento seja encaminhado para a Assembleia Legislativa do Pará, Secretária Municipal de Segurança, Poderes Judiciários, Secretária Municipal de Saúde, Conselho Tutelar, Polícias Civil e Militar, representantes das igrejas e toda a sociedade civil organizada.