Pedro Correa avisa que vai pedir CPI do Lixo

por hugokol — publicado 27/08/2014 10h55, última modificação 14/04/2016 09h08
Vereador diz que população não aguenta mais conviver com tanto lixo e pede investigação do contrato com a Estre

Depois da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte Público, agora pode ser a vez da CPI do Lixo na Câmara Municipal de Marabá. Foi o que solicitou o vereador Pedro Correa (PTB) durante seu discurso na Tribuna na sessão desta quarta-feira, 26.

Segundo Correa, o dilema que a população de Marabá vive desde que o município terceirizou o serviço há cinco anos já poderia ter se esgotado. Mas nem empresa nem o município dão mostras de que pretendem resolver o impasse. Além da qualidade ruim pelo serviço de coleta, a empresa ainda recebe dos cofres do município o valor mensal de R$ 2.100.000,00, segundo ele uma verdadeira fortuna que não é aceitável.

“A Estre não dá conta do lixo. As grotas estão entupidas, a cidade está suja. Os funcionários da Estre não estão mais nas ruas, não há varrição. A empresa fechou as portas recentemente porque não estaria recebendo do município. Há uma confusão de informações de um lado e de outro e nós, vereadores, estamos boiando nesta história”, avalia Pedro Correa.

O vereador petebista disse que vai entrar com Requerimento formal nos próximos dias para que ele seja analisado pela Mesa Diretora e depois estará aberto a assinaturas por parte de seus colegas. Caso haja dois terços, a Comissão poderá ser instalada e posteriormente os membros serão nomeados pela Mesa Diretora.

A vereadora Vanda Américo foi a primeira a dizer que está disposta a assinar o Requerimento de abertura da CPI do Lixo e disse que não é possível aceitar que o serviço de coleta seja pior do que quando a própria Prefeitura tinha uma equipe que realizava o serviço. “Os bairros periféricos estão um lixo só, a cidade está largada. Essa situação já durou demais, já cobramos demais, a licitação deveria ter ocorrido dia 7 de julho último e adiaram e não disseram quando vão fazer de novo. Então, nossa resposta será uma investigação minuciosa", avalia Vanda Américo.