Presidente do CMDPD mostra desafios da entidade em Marabá

por Adriano Ferreira Carvalho Moura publicado 05/12/2022 09h55, última modificação 07/12/2022 13h29

Em alusão ao dia 3 de dezembro que, é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a Câmara Municipal de Marabá cedeu espaço para que Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência pudesse expor algumas ações e trabalhos realizados em prol dessa parcela da sociedade. Marconi Guimarães da Silva, atual presidente, começou explicando que o órgão é deliberativo e de caráter permanente e composição paritária. “Ele é composto por 16 membros titulares e 16 suplentes”, disse o conselheiro.

Ele resumiu as demandas realizadas em 2022 com vistas na ocupação do Residencial Magalhães, onde havia jovens em situação de vulnerabilidade social; pontos de acessibilidade do novo prédio para atendimento do TEA; verificação da situação de duas famílias com deficiência; situação do transporte de alunos para o CAP (Centro de Apoio Pedagógico), entre outras questões.

Sobre as reclamações mais constantes, Marconi citou a redução de jornada aos servidores pais de filhos com TEA (Transtorno do Espectro Autista); falta de cuidador na zona rural, violência física e psicológica, falta de medicação e falta de acessibilidade das calçadas.

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi instituído pela Organização das Nações Unidas em outubro de 1992, em comemoração ao término da década 1983-1992.  A partir de então, a cada ano, no dia 3 de dezembro, é estimulada uma reflexão sobre os direitos da pessoa com deficiência, tanto na instância nacional como na municipal.

Essa iniciativa tem como objetivo conscientizar a sociedade para a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos; promover os direitos humanos; conscientizar a população sobre assuntos de deficiência; celebrar as conquistas da pessoa com deficiência e pensar a inclusão desse segmento na sociedade, para que ele influencie os programas e políticas que o afetem.

As Nações Unidas buscam enfatizar os significativos benefícios que a acessibilidade pode trazer, tanto para pessoas com deficiência quanto para a sociedade, e a divulgação desse fato entre os governos, as empresas e o público em geral. Neste sentido, como um dos princípios básicos dos Direitos Humanos, a acessibilidade se insere no contexto mais amplo da promoção da igualdade.