Projeto de Miguelito propõe tirar refrigerantes e frituras da alimentação escolar
O vereador Miguel Gomes Filho (PP), o Miguelito, apresentou na Sessão desta terça-feira, 29, na Câmara Municipal de Marabá, um Projeto de Lei que proíbe, no âmbito escolar municipal, a confecção e distribuição de diversos alimentos do cardápio dos alunos da rede pública e ainda pretende inserir no cotidiano das crianças, uma refeição mais saudável, ajudando na saúde e no bem-estar dos estudantes.
Produtos como refrigerantes; bebidas à base de xarope de guaraná ou groselha; bebidas isotônicas; frituras em geral, tais como batata frita, ovo frito, salgados fritos, sonho e assemelhados; biscoitos recheados e tipo waffer; bacon, linguiça, salsichão e patê; balas, caramelos, gomas de mascar, pirulitos e assemelhados; sorvetes cremosos e picolés (exceto os de fruta); molhos industrializados tais como catchup não sejam oferecidos aos estudantes.
Miguelito argumenta que é necessário uma boa educação alimentar, e que é preciso que o poder público seja um agente de modificação na dieta dos jovens, principalmente devido à escola exercer grande influência na formação de crianças e adolescentes, etapa em que se adquirem e se formam costumes para a vida toda.
Miguel defende hábitos alimentares saudáveis, com a escola promovendo a inserção de produtos como frutas, legumes e verduras, entre outros produtos recomendáveis para o cardápio escolar. Embora não seja nutricionista, Miguelito entende que produtos à base de fibras, como barras de cereais, cereais matinais, arroz integral, pães, bolos; tortas tipo caseira e com cobertura, biscoitos simples e tipo integral, entre outros, podem ser oferecidos nas escolas, assim como bebidas como suco de polpa de fruta ou natural; bebidas lácteas com sabor chocolate, morango, coco, capuccino, vitamina de frutas, entre outros produtos similares.
Na justificativa do parlamentar, os índices de doenças crônicas, bem como o excesso de peso e obesidade, que vem assumindo proporções alarmantes, especialmente entre crianças e adolescentes preocupam e devem ser combatidas logo. "Temos que pensar em políticas públicas que previnam essas doenças, e promovam uma alimentação saudável. Neste sentido, é importante inserir o tema da alimentação saudável nas escolas tendo em vista que são espaços propícios à formação de hábitos saudáveis e à construção da cidadania. Mas é preciso também que os professores promovam debates nas escolas para chamar a atenção da comunidade para essa mudança de hábito”, declara.