Reitor da Unifesspa faz prestação de contas de sua gestão aos vereadores
Na abertura da sessão desta terça-feira, 16, o reitor da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará), Profº Dr. Francisco Ribeiro, apresentou prestação de contas de sua gestão, relacionada aos anos de 2020 a 2024. Além dele, estiveram presentes na Câmara Reitor da Unifesspa veio à Câmara apresentar prestação de contas de 2020 a 2024, com a presença de diretores de institutos, técnicos, e outros servidores daquela universidade.
O balanço geral do mandato de quase três anos e meio continha as oportunidades que fizeram a instituição crescer, mas ao mesmo tempo as ameaças internas e internas, como o transporte público precarizado, que continua um dilema para a comunidade acadêmica em Marabá. “Houve muitas conversas e promessas com a Prefeitura Municipal, mas que não se concretizaram”, disse o reitor.
Ele também apontou a ausência de investimentos, sobretudo entre 2018 a 2023, quando a Unifesspa sobreviveu de emendas dos deputados federais e senadores. O mesmo aconteceu com o custeio, pois houve diminuição de quase um terço do orçamento da universidade por parte do governo federal.
Depois, ele apresentou a estrutura da universidade, com cinco campi espalhados em cidades estratégicas da região e iminência de inaugurar o de Canaã dos Carajás, que está em obras. Além disso, a Unifesspa está presente em 36 municípios, por meio de outros programas de formação.
Ele garantiu que a gestão atual da universidade é humanizada, pautada na política da paz, escuta ativa, vivências e convivências. “Só no restaurante universitário foram servidas mais de 100 mil refeições subsidiadas, garantindo segurança alimentar para a comunidade acadêmica”, sustentou.
Para o futuro, em Marabá, ele apresentou algumas metas: construção de um hospital universitário para dar suporte ao curso de medicina, que deve começar a operar em 2025; bloco multiuso para o Instituto de Geociência e Engenharia; urbanização, drenagem e acessibilidade da cidade universitária; blocos de salas, laboratórios e gabinetes para o curso de medicina; ginásio poliesportivo e bloco para a reitoria.
Por fim, revelou que a Unifesspa, em Marabá e região, injeta R$ 170 milhões de salários por ano, ajudando a movimentar a economia desta região, o que muito nos orgulha.
O vereador Marcelo Alves parabenizou a Unifesspa e considerou um prêmio receber a prestação de contas na sede do Poder Legislativo. “Realmente, a universidade ajuda na economia, mas também em várias outras áreas, como na qualificação de mão de obra para a região. Esta universidade está de portas abertas e o atual reitor está fechando um ciclo, não olha para partido, pede emendas para todos os parlamentares federais, que ajudam a instituição no sul e sudeste do Pará. Ele não carrega bandeira ideológica, mas dialoga com todos”, elogiou.
O vereador Coronel Araújo lamentou que o transporte público seja um dos maiores problemas para a Unifesspa, e que o município não consegue resolver. “Isso serve de reflexão para nós, vereadores, e ao mesmo tempo nos envergonha. Já fizemos várias discussões, mas não podemos retroceder na cobrança ao Poder Executivo”.
A vereadora Vanda Américo considerou que há preconceito da Vale com pessoas formadas na região de Marabá, e que não é pequena. “As licitações são feitas em Belo Horizonte para vários serviços técnicos e acabam deixando de fora empresas de Marabá. A economia dos municípios da região agradece pelo aporte de recursos da Unifesspa, mas ainda temos algumas demandas, como implantar o curso de jornalismo em Marabá, não apenas em Rondon do Pará”.
O vereador Miguel Gomes Filho, o Miguelito, foi outro que elogiou a prestação de contas, porque considera que as universidades públicas precisam trabalhar com transparência dos recursos que recebem. Por fim, desejou sucesso ao reitor para que continue fazendo o excelente trabalho que está em execução.