Ronaldo da 33 sugere criação de campanha sobre segurança digital nas escolas
A segurança digital é o conjunto de estratégias e práticas utilizadas para proteger sistemas, dados e informações – e para prevenir ataques cibernéticos nos ambientes virtuais. A segurança digital na escola de crianças e jovens é uma pauta importante atualmente, devido ao grande por parte das crianças e adolescentes.
Pensando nisso, o vereador Ronaldo da 33 apresentou Projeto de Lei que institui a Campanha de Conscientização sobre Segurança Digital nas Escolas Públicas de Marabá. De acordo com o projeto, a campanha tem o objetivo de promover o exame minucioso, pelos estudantes, do impacto da tecnologia nas atividades cotidianas; estimular o aprendizado do conceito de cibercidadania, desenvolvendo nos estudantes a capacidade crítica nas relações sociais em ambientes digitais; conscientizar sobre os riscos presentes nos ambientes digitais, tais como abuso sexual virtual, cyberbullying, vazamento de dados pessoais, ação de cibercriminosos e outras ameaças; conscientizar sobre os riscos à saúde física e psicológica decorrentes do mau uso das tecnologias digitais, como cibridismo, nomofobia e lesão por esforço repetitivo; conscientizar sobre os cuidados necessários com equipamentos eletrônicos e programas de computadores, visando evitar a perda de dados sensíveis e o acesso não autorizado a informações pessoais.
Segundo o vereador, o mundo está cada vez mais conectado, e quase todas as nossas atividades cotidianas são, de alguma forma, intermediadas pela tecnologia. E a ampla disponibilidade de acesso à internet criou um mundo interligado cujos impactos afetam as relações humanas. “Atualmente, nossas crianças e adolescentes são considerados por alguns pesquisadores da área da educação como "leitores de tela", devido à quantidade de horas que passam na frente de celulares, tablets e computadores. Estudos, lazer e relações interpessoais estão sendo realizados de forma digital por eles, deixando para trás o modelo de educação tradicional. Portanto, é essencial que as escolas estejam atentas e participem do debate sobre o uso das tecnologias, especialmente no que diz respeito à internet, onde as principais atividades das crianças e adolescentes ocorrem nas redes sociais”.
Por fim, Ronaldo frisou que a medida é importante para conscientizar os estudantes sobre os perigos da superexposição, que podem resultar em riscos como ataques de "predadores sexuais" virtuais (que buscam produzir conteúdo para compartilhamento ou venda posterior), cyberbullying, bem como danos à saúde física (devido ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos) e mental (devido à falta de maturidade para lidar com possíveis opiniões, desaprovações, discriminações ou desprezo por parte de terceiros, tudo isso gerado pela falsa sensação de anonimato na internet).