Situação de professores que cursaram a FAR é debatida na Câmara
Na sessão desta terça-feira, 19, o vereador Miguel Gomes Filho, o Miguelito, mostrou-se preocupado com a situação de um grupo de professores que participaram de curso de graduação e pós-graduação e não tiveram seus direitos reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação), que acabou considerando a faculdade irregular.
Todavia, o presidente da Câmara alerta que no início do curso, os educadores da rede municipal comprovaram que a FAR (Faculdade Reunidas) estava, sim, credenciada pelo MEC. Todavia, ao final do curso, por problemas de documentação, acabaram sendo informados que seus documentos não seriam expedidos porque a entidade não estava regular.
Para Miguelito, os professores que foram estudar nessa faculdade não têm culpa de ela, posteriormente ter sido descredenciada. Isso se tornou um imbróglio que precisa ser resolvido de uma forma legal. A Câmara tem que tomar uma atitude”, disse o vereador.
Em a parte, a vereadora Antônia Carvalho disse que não vê falta de vontade por parte de técnicos da Semed (Secretaria Municipal de Educação), e sugeriu ajuda da Assessoria Jurídica da Câmara para solucionar o impasse.
A vereadora Irismar Araújo Melo disse que acompanha o drama dos educadores que cursaram a FAR desde 2014, na companhia das colegas Vanda Américo e Júlia Rosa. “Muitos professores estavam chorando na iminência de perder seus concursos. A coisa não está sendo tratada com naturalidade, não. Alguns estão passando por situação vexatória. Dizem que estão respondendo a processo administrativo, como se tivessem inventado essa situação, o que não é verdade”, alertou Irismar.
Na visão dela, é preciso que a Semed estude uma forma para que esses cursos sejam validados. “Quando eles se inscreveram, constava no portal do MEC que o curso estava regular. Depois a história foi outra. Me coloco à disposição para continuar lutando por essa causa, muito justa para os professores. A Comissão de Educação da Câmara está ajudando e peço, presidente, para que a Assessoria Jurídica da Cassa e da Prefeitura estudem uma forma de resolver esse impasse”, disse Irismar.
Ao final, Miguelito garantiu que a Câmara vai ajudar com sua Assessoria Jurídica e pediu à Comissão de Educação para apurar todo o caso e ajudar a resolver.