Transporte público é criticado durante sessão da Câmara
Vários posicionamentos e diferentes formas de abordagem foram utilizados na sessão desta terça-feira, 21, na Câmara Municipal de Marabá, para avaliar e criticar o transporte público coletivo do município. O primeiro a se posicionar sobre o tema foi o vereador Cabo Rodrigo, que informou aos colegas e às pessoas que estavam no Plenário que tinha ido para a Câmara de coletivo nesta terça-feira, para resgatar uma promessa que tinha feito na campanha eleitoral.
O vereador afirmou que existe dificuldade do usuário em identificar o local correto para esperar o coletivo. “Não há placa indicativa para o ônibus parar na região da Folha 12 e vi muitas paradas de ônibus tomadas de mato e, por isso, o coletivo tem de estacionar longe do local previsto”, salientou o vereador.
O vereador Ilker Moraes avaliou que seu projeto para diminuir o valor da tarifa de ônibus deu muita discussão na cidade. “Há informações de que as duas empresas foram vendidas ou estão em negociação. A Comissão de Justiça, Legislação e Redação decidiu que dia 6 de março vai chamar os proprietários da empresa, junto com Conselho de Transporte e Poder Executivo para discutir falhas no decreto de reajuste da passagem, assinado no final do ano passado”.
Moraes disse ainda que esse é um compromisso assumido desde 2011 e que, até agora, não vem sendo cumprido. “Estou desconfiado que essas empresas não estão quebradas, e com convicção de que o serviço não está dando prejuízo para os empresários do ramo, mas para os usuários”, finalizou Ilker.
O vereador Marcelo Alves também se pronunciou sobre o assunto e lembrou que no início de janeiro pediu explicação ao DMTU e empresas sobre o aumento da passagem.
De acordo com a vereadora Irismar Melo, as discussões sobre o reajuste da passagem são acirradas desde 2006, com mudanças no Código de Postura. Ela defendeu que o governo municipal precisa elaborar um Plano Diretor Viário para evitar discussões pontuais”.
Irismar informou que apresentou requerimento para que as empresas que têm a concessão do serviço garantam aos idosos e portadores de necessidades especiais, a parada dos ônibus no local mais próximo de seu destino, sem mudança de rota, ressaltando que as paradas, em geral, são muito distantes umas das outras. “É preciso que discutamos isso com todas as partes envolvidas, prestadoras de serviço, usuários, Prefeitura e Câmara Municipal”, sintetizou.