Vanda pede que Caixa volte a financiar obras na Marabá Pioneira
Na sessão ordinária desta terça-feira, 12, a vereadora Vanda Américo Gomes se mostrou preocupada com a insensibilidade da Caixa Econômica Federal em negar financiamento para pessoas físicas e empreendedores que desejam construir na Marabá Pioneira.
Ela disse não entender por que o banco mantém a Velha Marabá com a cota da década de 1980, quando a enchente atingiu a marca de 17 metros acima do nível normal. De lá para cá, relembra, nunca mais o nível do Rio Tocantins chegou a esta marca e nem perto disso. “A Caixa não financia e nem empresta para melhoria de nada naquele núcleo, e a Velha Marabá tem vários pontos que não alagam mais. Aquela pe uma cidade turística que precisa ser revitalizada, pois os lotes são caros e as pessoas querem comprar e muita gente quer morar lá. Há muitas pessoas que têm imóveis lá, mas o gerente da caixa me confessou que não há possibilidade de empréstimo para o núcleo”, disse Vanda.
A vereadora disse que foi orientada a procurar a Superintendência da Caixa em Marabá para que ele possa ponderar essa postura e pedir que a sua equipe de engenharia reavalie a possibilidade de financiamento na Marabá Pioneira, mesmo que para isso seja necessário reunir-se com representantes do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), Defesa Civil e da Eletronorte, a qual controla e acompanha a vazão e cheias do Rio Tocantins e tem a cota de subida do rio nas últimas décadas.
“Temos um grande exemplo em Florianópolis-SC aonde muitas áreas são alagadas todos os anos. Em São Paulo e no Rio acontece a mesma coisa e os moradores dessas regiões continuam recebendo financiamento. Por isso nos não podemos permitir que aqui isso continue”, destacou.
Vanda informou aos colegas que marcaria ainda esta semana uma audiência com o superintendente da Caixa em Marabá para cobrar uma mudança de pensamento, uma vez que a própria Caixa está instalada em uma nova sede, inaugurada esta semana, que foi recém-construída na Marabá Pioneira, em uma área que não vai para o fundo há muitos anos. “Precisamos corrigir essa injustiça que vem sendo cometida com a Velha Marabá, pois há várias linhas de crédito na Caixa para construção civil com taxa de juros baixa”.