Vanda solicita visita ao Salobo
“Há tempos que peço uma visita ao projeto Salobo, para vermos como estão ocorrendo as coisas por lá”. Vanda Américo iniciou assim seu discurso. Para ela, é necessário que a comitiva, além dos vereadores, seja formada por representantes de classe e pelo Poder Executivo.
De acordo com a vereadora, o Projeto Salobo, localizado quase na divisão entre Marabá e Parauapebas, mas que pertence ao primeiro município, tem gerado um significante aumento de receita para Marabá. “É preciso que tenhamos um diagnóstico para sabermos o que está sendo gerado, e onde estão sendo aplicados esses recursos”, falou Vanda.
Ela lembrou que há uma história de luta por parte da sociedade local para que a Vale instalasse esse projeto, e que por conta dessa história, é preciso que os Poderes deem uma resposta a sociedade. “A comunidade precisa saber que ele (Salobo) está em franca operação, além arrecadar royalties aos cofres do Estado e município. A Câmara não sabe de nada e nós, vereadores, necessitamos tomar conhecimento sobre o projeto para informar ao povo que representamos”, destacou. Falando em seguida que é preciso que se fiscalize. “É nosso dever. Precisamos também saber onde a gestão municipal está aplicando cada centavo do que vem do Salobo”, advertiu.
Vanda Américo sugeriu à Mesa Diretora da Câmara para que agende, junto com a Vale, uma viagem à sede do projeto Salobo para que os 21 vereadores tenham a dimensão exata do que ele representa, qual a arrecadação com o ICMS, ISS e royalties. “Vamos saber para onde estão sendo arrecadados os impostos, o que está indo para Parauapebas. Isso está refletindo na arrecadação do município, e é nosso papel saber tomar conhecimento”, ressaltou.
A vereadora sugeriu que a Câmara, depois de definida a data da viagem, convide alguns representantes de entidades ligadas ao povo, que devem acompanhar e tomar conhecimento sobre o projeto.
O vereador Leodato Marques elogiou a solicitação de Vanda e disse que pediu que seja aberta na vila Valetim Serra, região do Contestado, próximo ao Projeto Salobo, uma área industrial para que empresas de Marabá se instalem ali e prestem serviço para aquele projeto. “Há uma escola pronta naquela área e está desocupada. “Vamos dar assistência àquela comunidade. Há cerca de 15 a 20 mil pessoas morando na região e que precisam ser assistidas com serviço público de Marabá”.