Vereadores cobram agilidade e descentralização para testes rápidos e medicação
Após a Câmara solicitar e a Mineradora Vale atender a entrega de quase 20 mil testes rápidos para coronavírus, os vereadores ressaltaram que a Secretaria de Saúde do Município deve descentralizar o atendimento à população, disponibilizando nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), evitando assim a aglomeração de pessoas para a realização de testes rápidos e fornecimento de medicação.
O vereador Ray Athie disse que os testes rápidos que chegaram estão concentrados para atendimento da população no HMM. “Estou solicitando que seja distribuído nos postos de saúde. Estamos perdendo testes, por armazenamento ou por falta de pessoas qualificadas para manusear. Se concentrar no HMM vai aglomerar mais pessoas”.
A vereadora Cristina Mutran também seguiu a mesma linha de pensamento. Para ela, é preciso que haja a descentralização dos testes rápidos e distribuição de medicamentos em tempo hábil. “Acho que vai criar tumulto no HMM se for realizar todos os testes lá. Poderiam ser selecionadas algumas UBS para atendimento em cada núcleo, para descentralizar. Para o hospital, iriam quem precisa de internação ou com sintomas mais fortes. Será que o nosso sistema de saúde ainda está dando conta de atender os pacientes?”, questionou Cristina.
Ilker Moraes voltou a falar sobre o dilema das licitações. “Não decretamos estado de calamidade para agilizar a compra de mais testes e material necessário para enfrentar a pandemia. A estratégia de centralizar todo o atendimento no HMM está errada. Os números que nos passaram, de que estão sendo atendidas mais de 150 pessoas por dia no local, e muitas pessoas não vão com medo de ser contaminadas. As licitações de outras demandas são milionárias, e as relacionadas à covid-19 são de R$ 400 mil pata teste e R$ 2 milhões para EPI’s”, disse Moraes.
Alecio Stringari e Nonato Dourado também se mostraram favoráveis sobre a temática. “Os testes rápidos devem ser descentralizados e as medicações precisar ficar disponíveis a quem necessitar”, ressaltou Stringari.
Pastor Ronisteu mostrou preocupação porque tem recebido reclamação de que o medicamento não está chegando à população. “Estou preocupado, a quantidade de pessoas contaminadas está crescendo muito. As farmácias não têm os medicamentos e as pessoas ficam desamparadas. É preciso ver a estratégia definida dessas ações. No cenário atual, não está chegando atendimento ao ponto que a população precisa”, disse Ronisteu.