Vereadores cobram, do Executivo, segurança na Praia do Tucunaré

por André da Silva Figueiredo publicado 19/06/2024 08h34, última modificação 19/06/2024 08h34

No último domingo, 16, houve a ocorrência de um tiroteio na Praia do Tucunaré, em Marabá, em que dois rapazes foram atingidos por disparos de arma de fogo. O fato terminou com uma pessoa morta e com grande repercussão na mídia e sociedade.

Na sessão desta terça-feira, o vereador Frank do Jardim União levou o tema para debate, dizendo que encaminhou um ofício para que o Executivo municipal, solicitando que reunisse com os órgãos de segurança para tratar sobre a segurança nos principais balneários da cidade.

O vereador ressaltou que é necessário que o Poder Executivo municipal, responsável pela organização da praia, se antecipe nas questões que envolvam o funcionamento das áreas de lazer neste período. “Por que o Executivo não se prepara três meses antes para oferecer um veraneio seguro para a população de Marabá? A Praia do Tucunaré é um ponto atrativo e de turismo para nossa cidade. É preciso um trabalho de segurança pública para garantir que os frequentadores se sintam bem nesses espaços”.

Frank lembrou que é importante a presença do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal, Secretaria de Assistência Social e um posto de saúde provisório para atendimento de emergências da população. Ele ainda salientou que o mesmo deve ocorrer em outros pontos turísticos da cidade, como o Vavazão e a Praia do São Félix.

Ilker Moraes também se pronunciou sobre o assuntou, avaliando que fatos como esse já ocorreram em anos anteriores e que é preciso ação e prevenção para proteger a população, seja em crimes como o deste fim de semana ou em afogamentos. “Os órgãos de segurança e a Secretaria Municipal que tem a missão de organizar o veraneio precisam agir. De fato, é preciso entender que a partir de junho, quando a população começa a ir para a praia, inicia o veraneio. Não dá para esperar o calendário oficial do município, em julho, para agir neste importante balneário. A população, quando se mobiliza para ir até a praia, já devemos ter o poder publico instalado no local para atender bem. Essa lógica está errada. Precisamos que a secretaria responsável entenda que o calendário de ação deve ser a partir de quando a população está presente no espaço”.

Marcelo Alves destacou que Marabá quer ser uma cidade turística, e a violência afasta os visitantes desses locais. “Termos pessoas armadas no maior ponto turístico da cidade é um questão complicada. Não podemos ficar só no microfone para que seja efetivamente tomada ação para coibir este tipo de acontecimento”, complementou.