Vereadores cobram Executivo por obra do túnel na Folha 33
Durante a sessão ordinária desta terça-feira, dia 11 de junho, vários vereadores se posicionaram sobre a construção do túnel sob a rodovia Transamazônica, a BR-230, entre as folhas 32 e 33, na Nova Marabá.
Diante da revelação de que o asfalto da rodovia estava cedendo, possivelmente ocasionado pelas obras do túnel, o vereador Márcio do São Félix classificou a obra como “aberração no centro da cidade, numa via que liga os principais eixos de Marabá”.
Na avaliação do parlamentar, houve erro desde o método de construção até a execução da obra e avalia que a Prefeitura de Marabá contratou empresa para construção de um túnel para passar pessoas por baixo da BR. “Nas outras gestões cometeram o erro de não oferecer espaço para passagem de pedestre. Agora, estão criando mais um erro e a população vai pagar por outro método construtivo caro?”, indagou Márcio do São Félix
Ainda de acordo com o vereador, a gestão atual é conhecida por executar obras de qualidade, mas avalia que esta não segue esse padrão.
No mesmo tom, o vereador Ilker Moraes lembrou que a obra do referido túnel na Folha 33 já foi questionado na Câmara algumas vezes. “Não sou engenheiro civil, mas não consigo entender aquela ideia, aquele projeto absurdo. Houve propaganda do governo, com prefeito lá dentro e chamaram de túnel mal assombrado. Ele pode se tornar em uma tragédia. Por ali passam milhares de carros todos os dias. Se tirarmos o trânsito da parte central da Transamazônica por causa de uma obra para reparo, a cidade vai se transformar em um caos”, prevê.
Moraes sugeriu na sessão que a Câmara convide representantes do Executivo e da empresa que está realizando a obra para entender a extensão do problema causado à rodovia e saber qual solução será tomada para reparar. “Esse túnel tem um ano que tiveram uma trágica ideia, que só está trazendo problemas para nossa cidade”, reclamou.
Por outro lado, o vereador Ronaldo da 33 defendeu o governo, observando que a intenção da gestão municipal é a melhor. “Se a empresa não está prestando um bom serviço, eu concordo que precisa cobrar. O problema começou lá com Maurino Magalhães (ex-prefeito), que não fez um viaduto como deveria na época da duplicação da rodovia”, disse Ronaldo. A Prefeitura está fazendo esse serviço para minimizar o caos, porque são 400 alunos que precisam passar pela rodovia todos os dias.