Vereadores pressionam e governo amplia contratos de temporários
Entre os projetos do Executivo aprovados pela Câmara Municipal nesta segunda-feira, 20, estão três que autorizam para contratação de servidores temporários para as secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social. A vereadora Vanda Américo (PSD) criticou o método de contratação de servidores por apenas seis meses, o que ela acha um período muito curto, principalmente para aqueles que atuam como agentes de endemias.
Entre as consequências, alega ela, há uma instabilidade permanente entre os trabalhadores. “Daqui a seis meses estarão demitido de novo. O contrato deveria ser de pelo menos um ano. Seis meses apenas gera um ônus para o município, e os patrões conseguem ameaçar o funcionário o tempo todo. Temos apoiado as iniciativas da gestão do João (Salame), mas desta forma discordo totalmente”.
O vereador Pedro Souza, líder do governo na Câmara, explicou que os contratos são de seis meses, mas prorrogáveis por mais seis. Segundo ele, o Ministério da Saúde orienta que tem de ser realizado concurso e alguns deles estão trabalhando com problemas de saúde e todos os exames de contaminação deram negativo e os agentes estão estudando para participar de um concurso que deve ser feito ainda este ano, acabando com contratos.
Todavia, na avaliação de Vanda, o contrato de um ano não impede de que seja realizado concurso. Ficou definido que o projeto seria aprovado e que o Executivo faria um ajuste para contemplar a solicitação de Vanda, que foi apoiada por vários colegas parlamentares.
Outros vereadores engrossaram o discurso de Vanda, como foi o caso da presidente da Casa, Júlia Rosa, que entendeu a necessidade de estender o contrato sem prejuízo à realização de concurso público.
Diante da polêmica, o líder do governo entrou em contato com o secretário de Saúde Nagib Mutran e com o prefeito João Salame e juntos decidiram pela ampliação do contrato dos agentes de endemias.