Vereadores querem analisar relatório da Buritirama sobre estrada do Rio Preto

por André da Silva Figueiredo publicado 26/08/2020 10h47, última modificação 26/08/2020 10h47

Durante a última Sessão Ordinária, ocorrida nesta terça-feira, 25 de agosto, alguns vereadores solicitaram análise, por parte do Legislativo, de um relatório enviado pela mineradora Buritirama à Câmara sobre ações realizadas ao longo da Estrada do Rio Preto.
As interrogações apareceram depois que a vereadora Irismar Melo leu, no Expediente do Dia, um documento enviado pela empresa sobre as ações realizadas, em referência aos compromissos estabelecidos com o município de Marabá durante reunião realizada em 3 de setembro de 2019 no Gabinete do prefeito Tião Miranda, com a presença maciça dos vereadores.
No evento, a Buritirama definiu uma pauta de ações emergenciais para melhorar as condições de tráfego e a situação nas vilas, como a recuperação da estrada, aplicação de polímero para diminuir a poeira, rebaixamento de ladeiras e asfaltamento de 50% de algumas vilas.
Diante do exposto, alguns vereadores se posicionaram para que seja verificado o conteúdo do ofício encaminhado pela mineradora. O vereador Miguel Gomes Filho solicitou que o documento seja encaminhado para a Comissão afim da Câmara para que sejam verificadas algumas questões. “O que ela diz no documento deve ser analisado por este poder”, ressaltou Miguel.
Para o vereador Ray Athie, a Buritirama nunca teve compromisso com Marabá. “Sabemos que é um tempo difícil para todas as empresas. Mas não fez antes, quando firmou compromisso com os vereadores e prefeito, e poderia ter melhorado a estrada, inclusive tendo ajudado a asfaltar aquela via com o apoio do município e Governo do Estado”, enfatizou Ray.
Já o vereador Alecio Stringari, que é morador da região do Rio Preto, solicitou que a Buritirama realize uma prestação de contas presencial detalhada à Câmara, para que a empresa possa fazer os devidos esclarecimentos de questões relacionadas à região do Rio Preto, como a recuperação da estrada. “Tem quase 90 dias que não tem máquina para fazer a recuperação. Isso me preocupa muito e precisamos de uma resposta da empresa. Devemos ter uma reunião presencial para discutirmos e verificarmos essa situação. A mineradora nos deve algumas explicações”, posicionou-se Alecio.