Vereadores querem solução para congestionamentos por causa de semáforo e passarela
Desde a sessão de abertura dos trabalhos da Câmara Municipal de Marabá, nesta terça-feira, 20, um dos assuntos mais discutidos é o congestionamento formado na Rodovia Transamazônica, entre o Bairro Amapá e a Agrópolis do Incra, em função de um novo semáforo instalado por uma empresa a pedido da Prefeitura de Marabá.
Quem primeiro levantou o tema foi o vereador Gilson Dias (PC do B), o qual falou diretamente ao prefeito Tião Miranda, que participava da sessão de terça-feira. Dias argumentou que não faz sentido um novo semáforo, que está localizado a 200 metros de um mais antigo, próximo à Câmara Municipal. “Está causando um engarrafamento terrível e os condutores estão ficando revoltados”, disse Gilson.
Na sessão desta quarta-feira, o assunto voltou à tribuna. O vereador Nonato Dourado disse entender a importância de se preservar a vida das pessoas, mas que é preciso encontrar uma solução para o congestionamento diário e que irrita os condutores que passam pela via, a mais movimentada da cidade. “O semáforo da Rodovia Transamazônica está no lugar perfeito e exato. Talvez o que esteja fora do lugar seja a passarela, que a meu ver é o meio mais seguro de atravessar uma via. No caso do novo semáforo, falta informação para as pessoas apertarem o botão e pedirem passagem. Temo que haja acidente com vítima fatal porque os pedestres estão atravessando a pista com sinal vermelho”, advertiu.
O vereador Badeco do Gerson concordou com a opinião do colega Nonato Dourado e disse que a prefeitura precisa estudar uma medida urgente para solucionar esse dilema caótico.
Outro que referendou o tema foi o vereador Ilker Moraes. Para ele, o duplo semáforo e passarela não combinam. “É preciso adequar esta última. Senão, tem de ser retirada do local e construir outra para atender cadeirantes e idosos, dentro das normas técnicas. O segundo sinal vai trazer muitos problemas para as pessoas”, alertou.
Ainda na terça-feira, Tião Miranda defendeu a existência dos dois sinaleiros na Transamazônica, que segundo ele são importantes para cadeirantes e idosos, porque a passarela não os atende e não há como realizar reparos para sua utilização por esses dois segmentos. “Temos de preservar os pedestres, não podemos valorizar apenas os veículos”, disse o prefeito.
Ele garantiu que enviará a equipe técnica da Secretaria Municipal de Segurança Institucional à Câmara para explicar, de forma mais detalhada, o funcionamento dos sinaleiros e sua importância para preservar a vida das pessoas que precisam cruzar a rodovia em direção ao INSS, Fórum de Justiça, Hemocentro, Câmara Municipal, Justiça Federal, Incra, entre tantos outros prédios públicos da área da Agrópolis do Incra.
Já o vice-prefeito Toni Cunha sustentou que é preciso conformar interesses. Reconhece que há engarrafamento, mas destacou que é necessário priorizar os mais vulneráveis, no caso os pedestres. “Algumas questões estão sendo reavaliadas, imediatamente, para diminuir o congestionamento. Mas a equipe da SMSI virá à Câmara prestar esclarecimentos”, reafirmou.