Vereadores reclamam de perseguição a bares e restaurantes fechados
Um tema que vem preocupando comerciantes e empresários de Marabá há algum tempo chegou à tribuna da Câmara. E quem apresentou o assunto foi Ubirajara Sompré, o qual advertiu que nas férias de julho presenciou muitas situações de perseguição a donos de bares da cidade, que já passa por uma crise financeira preocupante.
Segundo ele, muitos turistas vieram para Marabá no período de alta estação do verão, na férias de julho, mas os bares que frequentaram foram fechados ainda cedo da noite. “Isso acontece porque não há regulamentação sobre o funcionamento de bares e restaurantes. É preciso reformular o Código de Postura para regulamentar esse serviço. A Semma e a Polícia Militar fecharam muitos bares e agiram com certa incoerência”, lamentou o vereador.
Ele disse que foi realizada nesta segunda-feira uma reunião no Balneário Vavazão e os comerciantes do setor lhe pediram para elaborar um projeto de lei, o qual será apresentado nesta quarta-feira, 5, no Plenário da Câmara.
Por outro lado, o vereador Coronel Araújo destacou que já existe projeto tramitando na Casa para regulamentar os horários de funcionamento de bares e restaurantes, o qual foi elaborado no ano passado, mas que Ubirajara pode avaliar e apresentar sugestões.
O vereador Pedro Correa, por outro lado, disse que tem sentido na pele a reclamação dos donos de bares e restaurantes, e que até já participou de reuniões com o presidente do Sindicato da categoria, Dauro Remor. “É preciso buscar solução e ainda precisamos batalhar para diminuir a carga de impostos que incide sobre os comerciantes deste setor. A medida precisa ser boa para o município, mas também para os comerciantes”.
O vereador Adelmo disse não entender o critério de atuação da Semma e do secretário. De acordo com ele, por diversas vezes seu gabinete e ele pessoalmente já fizeram diversas denúncias para o secretário e nenhuma atitude foi tomada.
Vanda, pedindo a parte ao vereador Adelmo, falou que o comércio de bares e restaurantes vem sendo prejudicado. “Ao fechar alguns ambientes você prejudica a população. Pedi por mais de uma ano que tomassem atitude sobre a poluição sonora na Orla, sobre os sons de carros que extrapolam a altura . Em nenhum momento foram tomadas as providências. Precisamos fazer uma visita ao Carlos Brito. Sugiro que uma comissão vá conversar com o secretário, para debatermos as atitudes que levam prejuízos a cidade e ao comércio”.