Violência nas escolas vira tema de debate entre vereadores
Assunto que tomou conto dos noticiários na última semana, os ataques às escolas foi tema de discussão e debate durante a sessão ordinária desta terça-feira, 11 de abril. Os vereadores falaram sobre o assunto e chamaram a atenção para o enfretamento do dilema por parte do público nas três esferas, federal, estadual e municipal.
O vereador Ilker Moraes lembrou que nos últimos dias acompanhou em alguns noticiários os ataques nas escolas. E que mais recentemente, em Marabá, houve pichações e ameaças a possíveis violências anunciadas nas escolas. Ele disse que o Governo do Estado tomou algumas medidas, instalando câmeras nas escolas e contratação de profissionais especializados na área social. “Temos acompanhado, inclusive, a criação de um botão de aleta, para que em um momento de violência na escola ele seja acionado e os órgãos de segurança cheguem rapidamente até o local da violência”.
Ilker ainda destacou que em Marabá devem ser solicitadas algumas medidas, citando que algumas autoridades sugerem contratação armada nas escolas. “Não temos guarda municipal para atender a toda a demanda, mas é importante que o debate seja ampliado para que a gente ache a solução para esse problema que assola Marabá e todo o Brasil. Os pais e as mães estão muito preocupados com a segurança dos seus filhos, e essa Casa precisa participar desse debate, com relação à educação e à segurança das crianças no ambiente escolar”.
Frank do Jardim União frisou que é fundamental que a Câmara e os órgãos se reúnam para enfrentar o problema e buscar soluções. Reconheceu que a ronda escolar é importante, mas defende ainda monitoramento na entrada de cada escola, inclusive com detector de metal.
Presidente da Casa, o vereador Alecio Stringari salientou que vê a questão envolvendo a violência nas escolas com muita preocupação. “A situação que estamos vivendo hoje parece ser comum em muitas cidades do País. Devemos fazer um trabalho com as duas comissões, de educação e segurança, para entrarmos em contato com os órgãos de segurança e Secretaria de Educação, para ver o que está sendo feito e sugerir outras ações. Precisamos oferecer uma estrutura digna de segurança nas escolas para darmos uma resposta para a sociedade”.